Para comentar o aumento da epidemia de HIV/Aids entre os jovens e a Campanha de Carnaval lançada pelo Ministério da Saúde, que neste ano é dirigida especialmente a garotas e jovens homossexuais na faixa etária de
Destaques da entrevista:
Parte do sucesso do programa brasileiro de Aids deve-se a ele se basear em evidências científicas e não em princípios morais
“Os dados indicam que as jovens são as mais afetadas pela Aids; então, é a elas que se deve dirigir primordialmente a campanha. É ineficaz você deixar de falar de camisinha. O preservativo é importante em qualquer programa de prevenção.”
Camisinha é um recurso do homem. A "tecnologia" das meninas é a conversa
“A camisinha, anatomicamente, não é um recurso da mulher. A camisinha é um recurso do homem, é o homem que põe e tira a camisinha. Para se proteger da Aids as meninas têm que conversar com o parceiro, e nos diversos espaços não se tem trabalhado essa habilidade.”
Os jovens gays vêm usando cada vez menos a camisinha
Vulnerabilidade x ações de prevenção
“Os velhos homossexuais pensam na camisinha como um artefato emancipador. Quem pensou na camisinha como artefato de defesa e presenteou a humanidade toda com essa idéia foram os homens gays. Para a geração atual, a camisinha é significada como opressão, sanitária. É uma outra geração que não entende essa noção como emancipadora.”
"Ser jovem e gay só significa vulnerabilidade frente à Aids se não houver ações de prevenção no ambiente de convivência desse jovem. Não é porque ele é jovem que é vulnerável à Aids.”
Conversas sobre Aids nos espaços religiosos
“Mesmo na comunidade de evangélicos eles começam a vida sexual aos 14 e 15, igualzinho ao resto do mundo. E sem camisinha. Como todo mundo acha que eles vão chegar virgens até o casamento, não se fala desse assunto."
É inaceitável dizer que a epidemia está estável
“ está estável é um acinte para as pessoas que se infectam. Estar estável significa quantas pessoas infectadas com a epidemia?”
Assista a entrevista de Vera Paiva, concedida a Jacira Melo e Ana Rosa Carrara, da Agência Patrícia Galvão
Para contatar a entrevistada:
Vera Paiva – psicóloga, professora e coordenadora do Nepaids
Núcleo de Estudos para a Prevenção da Aids (Nepaids) do Instituto de Psicologia da USP
São Paulo/SP
Leia mais sobre a campanha de Carnaval 2010 do Ministério da Saúde
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Universidade Livre Feminista - www.feminismo.org.br
NO SENADO: Projeto pune omissão diante de violência contra a mulher
GUATEMALA - Cursos gratuitos abordam violência de gênero e formas de denunciar
Adital - Os residentes de áreas rurais das zonas 21 e 25 e dos assentamentos El Buen Pastor, da cidade da Guatemala, receberam a oportunidade de participar de cursos de educação popular para conhecer seus direitos, as garantias da população feminina, as maneiras de identificar casos de violência de gênero e as distintas opções de denúncia do agressor.
MÉXICO: Ações de sensibilização pedem respeito aos direitos sexuais das mulheres
Adital - Durante o ano de 2010, a Anistia Internacional México realizará, em parceria com entidades que defendem os direitos sexuais e reprodutivos, ações de sensibilização sobre a violação destes direitos femininos e sua ligação direta com a pobreza. A promoção do acesso aos direitos sexuais e reprodutivos também é uma das finalidades da campanha que teve início no último dia 6 em Chiapas e Puebla.
Bloco do Laço Branco pede fim da violência contra a mulher
Brasília - O Instituto Papai e a Rede de Homens pela Equidade de Gênero promovem o Bloco da Campanha do Laço Branco no Carnaval de Recife. A ideia é aproveitar o período de folia para reforçar as ações educativas de combate à violência contra a mulher.
Programa Nacional de Direitos Humanos e as mulheres
Paula Viana // Enfermeira
O governo brasileiro almeja uma liderança política no cenário internacional em relação a temas sociais e humanitários. Desta forma, é com surpresa que nos deparamos com a sua mudança de postura em relação ao tema da descriminalização do aborto e a sua recente declaração no sentido de modificar o texto do Plano Nacional de Direitos Humanos. O governo brasileiro assumiu compromissos junto a órgãos internacionais das Nações Unidas de rever a legislação que pune o aborto e de garantir os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Porém até o momento isso não se concretizou.
O governo brasileiro almeja uma liderança política no cenário internacional em relação a temas sociais e humanitários. Desta forma, é com surpresa que nos deparamos com a sua mudança de postura em relação ao tema da descriminalização do aborto e a sua recente declaração no sentido de modificar o texto do Plano Nacional de Direitos Humanos. O governo brasileiro assumiu compromissos junto a órgãos internacionais das Nações Unidas de rever a legislação que pune o aborto e de garantir os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Porém até o momento isso não se concretizou.
Audiência pública sobre PNDH3 tem retorno positivo, afirma Camurça
Na manhã da última quinta-feira (4/2), a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados convocou uma audiência pública para debater, a partir de diferentes pontos de vista, o III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3),que vem causando polêmica desde a sua publicação em dezembro do ano passado.
Juiz nega realizar júri popular secreto sobre aborto
Edivaldo Bitencourt - Campo Grande News (9/2/2010)
O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, negou pedido das quatro acusadas de aborto de decretar segredo de Justiça no júri popular previsto para o dia 24 deste mês. Apenas as fichas que não tinham fortes indícios ou prescreveram não serão divulgadas ao público.
O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, negou pedido das quatro acusadas de aborto de decretar segredo de Justiça no júri popular previsto para o dia 24 deste mês. Apenas as fichas que não tinham fortes indícios ou prescreveram não serão divulgadas ao público.
Travestis e transexuais do DF já podem usar nome social em registros escolares
Brasília - Travestis e transexuais matriculadas na rede pública de ensino do Distrito Federal já podem incluir o nome social (como preferem ser chamados) nos registros escolares, como prevê a Portaria nº 13, publicada na edição de hoje (10) do Diário Oficial do DF.
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