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terça-feira, 26 de agosto de 2008

JOVENS BRASILEIROS TRANFORMAM SUCATA DE MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS EM SOVADOR DE PÃES (clique aqui)

Pitter Wesley, Gleberson Sena e Cleiton Soares: maquina de fazer pão criada a partir de máquina de lavar roupa produz economia de 48% em relação ao pão de padaria
O pão de cada dia

A um mês do embarque para Atlanta, sua primeira viagem internacional, Cleiton Soares, Pitter Wesley e Gleberson Sena, da Fundação Bradesco de Cuiabá, estavam ansiosos. Não só pela chegada aos EUA, mas pela dificuldade que teriam com o inglês, problema resolvido com um curso relâmpago focado na apresentação do projeto. Insatisfeitos com a desnutrição da população de seu bairro, eles construí­ram, a partir de sucatas de uma máquina de lavar roupas, uma máquina de sovar pão que reduz em cinco a sete minutos o processo de feitura do alimento. "Fazendo o pão em casa, há uma economia mensal de 48% em relação ao pão de padaria, que ainda é menos nutritivo", conta Gleberson. Recém-formado no ensino médio, ele tem como opções para o vestibular as carreiras de direito e engenharia. "Não sei ainda se quero seguir a carreira científica", explica. Pitter já cursa administração e Cleiton espera a segunda chamada do vestibular de química. Sobre o futuro do invento, Gleberson é categórico: quer fazer mais 10 máquinas para a comunidade em que vivem. Patentear o invento não está no horizonte dos garotos. "Conheço uma pessoa que há cinco anos tenta tirar uma patente, gastou muito dinheiro e não conseguiu", revela. E emenda: "conheci gente do mundo inteiro, com vestimenta diferente. Nunca tinha visto uma menina de burca", confessa. Os meninos ganharam US$ 1 mil da Aliança Nacional de Inventores e Inovadores dos EUA.(...) leia na íntegra em : http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12433

FILTRO SOLAR COM URUCUM (outro projeto de jovens brasileiros)

(...)Plantas brazucas
Por que a freqüência de câncer de pele entre os índios é baixa? Partindo dessa indagação, Bruno de Oliveira Buzo, do Colégio Koelle, de Rio Claro/SP, desenvolveu um protetor solar 43% mais barato que os convencionais. Como matéria-prima, utilizou o extrato do urucum usado pelos indígenas brasileiros. "O urucum é o bronzeador dos índios. Usei-o na sua fase protetora, isolando a substância bronzeadora", explica. Ao seu lado, o colega Leonardo Luna, o mais novo entre os brasileiros (15 anos), também partiu de uma planta brasileira em seu projeto: a trepadeira. A partir da nanotecnologia, Leonardo potencializou em no mínimo seis vezes - de quatro para 24 horas - seu efeito medicinal nos tecidos gástrico e hepático.(...)

Caldeirão de idéias
Feira Internacional Isef, da Intel, reúne mais de 1.500 alunos de 51 países em Atlanta, EUA; três projetos brasileiros são premiados

Por Beatriz Rey

http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12433

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